Cultivar saúde: hortos comunitários fortalecem bem-estar nas unidades de saúde do DF

A hortoterapia como meio de bem-estar físico e mental

Os pequenos terrenos que cercam as unidades básicas de saúde (UBSs) do Distrito Federal se transformaram em verdadeiros oásis de bem-estar físico e mental. Esses espaços, conhecidos como hortos agroflorestais, são cultivados por voluntários que veem nessas hortas uma oportunidade de cura e conexão com a natureza.

A reflexão de quem cuida

Um dos voluntários, Francisco Apolinário da Silva, de 74 anos, cuida do horto da UBS 9 de Ceilândia e compartilha suas experiências: “Eu chego, respiro um ar mais puro e tomo um banho de energia positiva. Essa é a parte que eu mais gosto no horto – quando eu entro ali, tenho um tempo comigo mesmo e parece que estou numa floresta.” Após uma fase difícil de depressão, Francisco afirma ter encontrado uma nova vontade de viver por meio desse contato com a terra.

Hortos como espaço terapêutico

A Rede de Hortos Agroflorestais Medicinais Biodinâmicos (RHAMB) foi criada com o intuito de fortalecer a atenção primária à saúde por meio da agricultura biodinâmica. Este método não apenas promove o cultivo de plantas medicinais e alimentos, mas também oferece um espaço terapêutico para usuários do Sistema Único de Saúde (SUS).

Transformações na vida dos participantes

Além de Francisco, outras pessoas têm suas vidas transformadas. Marizete Lobo Batista, de 68 anos, conta como o trabalho no horto ajudou a estabilizar sua pressão e controlar seu peso. “Eu estava no fundo de um sofá… Hoje me sinto uma pessoa realizada, 99% da minha saúde foi recuperada aqui no horto. É um paraíso para mim,” afirma Marizete.

Reconhecimento da iniciativa

Atualmente, a SES-DF conta com 30 hortos em diferentes unidades de saúde, cultivando mais de 8 mil metros quadrados de área, com a participação direta de profissionais de saúde e usuários. Em 2024, essa rede foi reconhecida como uma das experiências mais bem-sucedidas em segurança alimentar e nutricional do país, evidenciando seu impacto positivo nas comunidades.

Integração social e saúde emocional

Luana Caroline Souza, especialista em saúde pública, destaca a importância do projeto para a integração social, especialmente entre os participantes com mais de 60 anos. “Aqui, tudo que produzimos fica para a comunidade,” observa. O sentimento de pertencimento e a interação social proporcionada pelo trabalho na horta são fundamentais para o bem-estar emocional dos participantes.

Benefícios de estar em contato com a natureza

  • Aumento da autoestima e energia positiva.
  • Redução de sintomas de depressão e ansiedade.
  • Melhoria da saúde física através da atividade ao ar livre.
  • Fortalecimento de vínculos sociais e comunitários.

Os hortos agroflorestais vão além do cultivo de alimentos; eles representam uma verdadeira terapia para muitos e são uma forma de autocuidado natural. Se você está em busca de produtos que possam complementar seus cuidados com a saúde, visite a página da Farmácia Bemol: https://www.bemol.com.br/farmacia/saude.

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