Aumento de doenças respiratórias em Florianópolis exige cuidados redobrados
A cidade de Florianópolis, em Santa Catarina, declarou estado de emergência devido ao crescimento expressivo no número de doenças respiratórias. Entre janeiro e abril de 2024, os atendimentos pediátricos relacionados a essas doenças aumentaram 84%, enquanto o atendimento clínico em adultos subiu 42%. Esse cenário reflete uma preocupação que também afeta outras capitais brasileiras.
Alta dos casos de síndromes respiratórias em diversas regiões
Além de Florianópolis, outras 17 capitais brasileiras registraram aumento nos casos de síndrome respiratória aguda grave. Em São Paulo, por exemplo, 35% das internações hospitalares estão relacionadas a essas doenças. Essa situação tem acendido o alerta das autoridades públicas e da população.
Fatores que influenciam o aumento das doenças respiratórias
Segundo o pneumologista Flávio Arbex, o período de maio a setembro é caracterizado pelo frio e pela maior frequência de aglomerações, especialmente em ambientes fechados, como escolas. Esses fatores favorecem o surgimento e a disseminação dos problemas respiratórios.
- Ar seco: causa secura nas mucosas e facilita a proliferação viral.
- Locais fechados e aglomerações: aumentam o contato entre pessoas e a transmissão dos vírus.
- Aglomeração em escolas: crianças próximas em ambientes fechados elevam o risco de contágio.
Principais sintomas que indicam necessidade de atendimento emergencial
É fundamental que a população fique atenta aos sinais que indicam gravidade, como:
- Febre alta persistente
- Cansaço excessivo
- Dificuldade para respirar ou falta de ar
Medidas eficazes para prevenção das doenças respiratórias
Para reduzir os riscos e evitar a propagação dos vírus, o especialista recomenda cuidados simples e eficazes:
- Lavar as mãos frequentemente, com água e sabonete;
- Cobrir boca e nariz com o braço ao tossir ou espirrar;
- Manter os ambientes bem ventilados para renovar o ar;
- Uso de máscaras de proteção, especialmente por pessoas sintomáticas;
- Vacinação contra doenças respiratórias, importante para idosos, crianças menores de 2 anos, portadores de comorbidades e também para o público em geral.
Essas ações são fundamentais para diminuir o nível de transmissão e proteger a saúde coletiva durante o período de maior vulnerabilidade.
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