Bem-estar no trabalho é o maior motivador para os colaboradores

Equilíbrio entre vida pessoal e trabalho supera salário como motivação principal

Um novo paradigma vem transformando as motivações dos trabalhadores em todo o mundo: o equilíbrio entre vida pessoal e profissional tornou-se a prioridade número um, ultrapassando até mesmo o salário. Segundo a pesquisa Randstad Workmonitor 2025, 83% dos profissionais valorizam essa harmonia, enquanto 82% ainda destacam a importância da remuneração. Essa mudança reflete a evolução das expectativas e necessidades frente ao mercado de trabalho contemporâneo.

Os pilares que sustentam a motivação no trabalho

O estudo, que ouviu mais de 26 mil profissionais em 35 países, destaca três pilares fundamentais para entender o que movimenta os colaboradores atualmente:

  • Porquê: A motivação personalizada, ou seja, o alinhamento de valores entre empresa e empregado. Em 2025, 48% dos entrevistados não aceitariam empregos em empresas cujos valores conflitassem com os seus.
  • Quem: O sentido de comunidade no ambiente de trabalho, importante para 80% dos participantes. Chama atenção que 44% já abandonaram cargos devido a uma cultura organizacional tóxica.
  • Como: As oportunidades de desenvolvimento e aprendizado. Cresceu de 29% para 41% o número de profissionais que deixariam um emprego se não houver chances para adquirir novas competências.

Impactos da pandemia na percepção dos trabalhadores

Kaleb Costa, coordenador de Projetos da SISQUAL® WFM, explica que a pandemia de COVID-19 foi um divisor de águas nesse cenário. O trabalho remoto permitiu que os profissionais percebessem a importância de dedicar mais tempo à família e aos cuidados pessoais, valorizando qualidade de vida acima do tradicional status profissional.

“O ineditismo do equilíbrio entre vida pessoal e profissional como prioridade é uma nova tendência pós-pandemia, refletindo a busca por mais qualidade de vida e bem-estar.”

Realidade brasileira: flexibilidade e valorização do ambiente saudável

No Brasil, o equilíbrio entre vida pessoal e profissional também lidera as motivações, empatado com o salário, ambos com 92% das respostas. Além disso, 83% dos trabalhadores nacionais valorizam a flexibilização de horários, superando a média global que é de 73%.

A pesquisa aponta ainda que 53% dos brasileiros já se desligaram de empregos devido a ambientes tóxicos, percentual superior à média mundial de 44%. O alinhamento aos valores sociais e ambientais da empresa é outro fator decisivo, com 58% afirmando que recusariam proposta de trabalho se não houvesse essa sintonia.

As empresas brasileiras enfrentam o desafio de se modernizar e investir em inovação, bem-estar e valorização humana para reter talentos, indo além do pacote salarial.

Dicas para empresas e profissionais

  • Incentivar práticas que promovam equilíbrio pessoal e profissional, como flexibilização de jornadas e trabalho remoto.
  • Construir uma cultura organizacional positiva e inclusiva, evitando ambientes tóxicos.
  • Oferecer oportunidades reais de aprendizado e desenvolvimento para manter colaboradores engajados e preparados para o futuro.
  • Adotar políticas que valorizem a diversidade de valores e perspectivas dentro da equipe.
  • Monitorar indicadores como absenteísmo, turnover e pesquisas de clima para ajustar estratégias de gestão.

Essa transformação no mercado de trabalho reforça a importância do cuidado integral com o profissional, refletindo no aumento da qualidade de vida e produtividade.

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