Como a qualidade de vida impulsiona a motivação no ambiente de trabalho

Qualidade de vida é maior motivação no trabalho, supera salário

Uma recente pesquisa Randstad Workmonitor 2025 revela uma transformação significativa nas prioridades dos trabalhadores ao redor do mundo. Pela primeira vez em 22 anos, o equilíbrio entre vida pessoal e profissional aparece como o principal fator de motivação no trabalho, apontado por 83% dos entrevistados, superando o tradicional destaque do salário, citado por 82%.

As novas prioridades no ambiente profissional

O estudo ouviu mais de 26 mil profissionais em 35 países e identificou que, apesar da remuneração continuar importante, os talentos têm expectativas muito mais diversificadas. O relatório organiza essas prioridades segundo três pilares fundamentais:

  1. Porquê: o alinhamento de valores entre empresa e colaborador. Para 48% dos respondentes, não aceitar um emprego com valores divergentes é prioridade, um crescimento significativo em relação a 2024 (38%).
  2. Quem: o sentido de comunidade. Oito em cada dez profissionais afirmam que este fator melhora seu desempenho, e 44% já deixaram empregos por causa de culturas tóxicas.
  3. Como: as oportunidades de desenvolvimento e aprendizado. Em 2025, 41% consideram fundamental ter chances de adquirir novas competências, um aumento importante comparado a 29% em 2024.

Impacto da pandemia e o mercado brasileiro

Kaleb Costa, coordenador de Projetos da SISQUAL® WFM, destaca que a pandemia da COVID-19 foi decisiva para essa mudança. A flexibilização do trabalho remoto fez com que muitas pessoas passassem a valorizar mais seu tempo e o convívio familiar, reordenando suas prioridades para o bem-estar em primeiro lugar.

No Brasil, a pesquisa aponta que o equilíbrio entre vida profissional e pessoal é o principal motivador para 92% dos trabalhadores, empatando com a valorização salarial. Além disso, 83% dos brasileiros consideram a flexibilidade dos horários essencial — um índice superior à média global de 73%.

Outro dado relevante é que 53% dos profissionais brasileiros já deixaram um trabalho por um ambiente tóxico, superando a média mundial de 44%. O estudo também mostra que 58% dos trabalhadores brasileiros rejeitariam uma empresa cujos valores sociais ou ambientais não estejam alinhados aos seus.

Modernização e valorização do colaborador

Kaleb Costa reforça que as empresas brasileiras precisam se modernizar para acompanhar essas novas expectativas. Hoje, apenas um salário competitivo não é suficiente para reter talentos. Investir em ambientes de trabalho saudáveis, inovadores e focados no bem-estar do colaborador tornou-se indispensável.

Para isso, é fundamental que as organizações:

  • Revisem suas políticas de gestão de pessoas de forma contínua;
  • Promovam ambientes flexíveis e inclusivos;
  • Ofereçam programas de desenvolvimento profissional e pessoal alinhados às necessidades reais;
  • Avaliem o sucesso das ações por meio de indicadores como absenteísmo, turnover e pesquisas de clima organizacional.

Essa atenção à valorização humana contribui para a criação de ambientes mais atrativos, sustentáveis e que promovem a qualidade de vida dos profissionais.

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